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segunda-feira, 31 de março de 2008

Cruzeiro bate o Tigre e recupera a ponta: 2 a 0 (30/03)

Time lidera o Estadual e agora pensa no San Lorenzo, para confirmar a vaga nas oitavas-de-final da Libertadores da América


Cruzeiro e Ipatinga fizeram um jogo bastante movimentado neste domingo, no Mineirão, e a Raposa deixou o gramado como líder do Campeonato Mineiro, após assegurar a sétima vitória no Estadual, ao bater o Tigre por 2 a 0. O estreante atacante Fabinho e o meia Marcinho marcaram os gols da partida.
Na ponta da tabela, com dois pontos de frente sobre o Tupi, a Raposa volta as atenções para a Libertadores da América. Na próxima quinta-feira, a equipe recebe o San Lorenzo, da Argentina, no Ipatingão, pela penúltima rodada da fase de grupos da competição internacional.
O jogo
Já classificado para as semifinais, o Cruzeiro entrou em campo bastante modificado, com um time misto, para tentar retomar a ponta do Campeonato Mineiro e obter vantagem na fase decisiva do Estadual.
Antes da primeira volta do relógio, a Raposa avançou pela ponta direita. O atacante Fabinho, que estreava, cruzou para a área. Henrique aliviou para o Tigre, mas Ramires emendou um chute que bateu no braço do zagueiro. Os jogadores celestes clamaram pelo pênalti, que Átila Carneiro Magalhães não marcou.
Pressionado para fugir da degola no Estadual, o Ipatinga também ia ao ataque. Aos três minutos, o Tigre subiu num rápido contragolpe. Leandro Salino ajeitou para Magrão, que chutou cruzado, à esquerda de Fábio. Logo depois, William também tentou vencer o camisa 1 celeste. Ele recebeu um passe de Gérson Magrão e bateu por cima do travessão.
O jogo no Mineirão era muito franco, mas a equipe do Vale do Aço mostrava um pouco mais de disposição. Mas foram os celestes que mexeram no placar pela primeira vez, aos 21 minutos. Após uma cobrança de falta pelo lado direito, Thiago Gosling dominou na grande área e soltou uma bomba, que explodiu no travessão. O lance acordou a torcida, que gritou gol logo na seqüência: Wagner acionou Guilherme e o atacante serviu Fabinho com açúcar. O estreante do dia só teve o trabalho de tocar para as redes: Cruzeiro 1 a 0.
O ímpeto cruzeirense abria espaços para o contra-ataque do Tigre. Logo após o tento celeste, Salino alçou na área, mas Nenê não alcançou. Aos 31, Magrão acionou Beto, que cruzou fechado. A bola fez uma curva e resvalou no travessão de Fábio, percorrendo toda a meta. Para sorte dos celestes, ninguém aproveitou para escorar.
Antes dos 40 minutos, o técnico Adílson Batista foi obrigado a mexer na equipe pela primeira vez. Jonathan deixou o gramado contundido e deu lugar a Apodi.
Com medo do rebaixamento, a equipe de Moacir Júnior fustigava. Aos 38, Mariano cruzou pela direita e Nenê desviou de calcanhar. Na seqüência da jogada, a bola desviou na mão de Thiago Martinelli. Como os celestes no início da partida, os jogadores do Ipatinga ficaram pedindo o pênalti não marcado pelo árbitro. A resposta estrelada foi mais eficiente. Wagner cobrou uma falta pela lateral-direita, próximo à linha de fundo. A bola rasteira encontrou Marcinho, que não perdoou e fez Cruzeiro 2 a 0, com um chute de perna direita.
Movimentado, o primeiro tempo fez justiça à melhor pontaria do Cruzeiro, que aproveitou com mais eficiência as chances criadas. Antes do encerramento da etapa inicial, Wagner foi seguro por Augusto Recife, quando penetrava na área, mas o árbitro, muito mal na partida, nada marcou.

Segundo tempo

O Tigre voltou modificado para a etapa complementar. O atacante Osmar ficou com a vaga de Nenê. No lado celeste, Adílson manteve a formação que terminou o primeiro tempo da partida.
Logo no primeiro minuto, Apodí escapou pela direita e bateu para o gol. Rodrigo Posso, atento, segurou firme. Aos seis, a Raposa voltou à carga. Marcinho cruzou pela direita e Guilherme desviou de cabeça, assuntando a torcida alviverde no Mineirão. Amparado pela vantagem construída no primeiro tempo, o Cruzeiro voltou num ritmo mais lento. Aos 10 minutos, a equipe ficou no prejuízo. Osmar recebeu um bom passe no ataque e só foi parado por uma falta dura de Thiago Gosling. Como já estava amarelado, o zagueiro foi expulso de campo e obrigou Adílson Batista a mexer na equipe: Marquinhos Paraná entrou no lugar de Guilherme.
Em desvantagem, a equipe do Vale do Aço insistia. Aos 14, William arrancou em velocidade pela direita e, depois de tabelar com o atacante Osmar, bateu forte, de dentro da área. Fábio espalmou no reflexo, praticando uma grande defesa.
Satisfeito com a vantagem e com menos um homem em campo, o técnico Cruzeirense deu mais consistência ao meio-campo ao sacar Fabinho e escalar Ramires. No Ipatinga, Adeílson ficou com a vaga de Gérson Magrão.
O Ipatinga também não lembrava a equipe do primeiro tempo e não conseguia fazer valer a superioridade numérica. Aos 30 minutos, William descobriu Osmar na grande área. O atacante recebeu e chutou forte, exigindo outra boa defesa do camisa 1 estrelado.
Após os 35 minutos, o Cruzeiro optou por tocar a bola e tentar alguns contragolpes, mas sem eficiência. Cansado, o Tigre não esboçou mais reação e se complicou ainda mais com o novo revés.
Os celestes deixam o Mineiro de lado, pelo menos por uma semana. Na quinta-feira, o time recebe os argentinos do San Lorenzo, no Ipatingão, pela Libertadores da América. (LM)

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